04/03/20

Câncer de pele: cuidados, sintomas e tratamento

Câncer de pele: cuidados, sintomas e tratamento

Apesar de não ser tão comentado e não haver tantas notícias como outros tipos de tumores, o câncer de pele é um dos mais comuns e com maior incidência no Brasil. Por ano, cerca de 180 mil pessoas são diagnosticadas com essa doença.

Muitos podem não saber, mas, de forma geral, os cânceres são caracterizados pelo crescimento anormal e descontrolado das células. No caso do câncer de pele, essa desordem acontece nas células que compõem essa parte do corpo.

 

Tipos

As células da pele se dispõem em três camadas e, conforme essas camadas sejam acometidas é que são definidas as diferentes categorias deste câncer.
O mais comum com 70% dos casos é o Carcinoma basocelular, que atinge as células da camada basal da pele. Possui um crescimento lento, mas é que detém as maiores chances de cura e menor possibilidade de metástase.

O Carcinoma espinocelular é o segundo câncer de pele mais comum, atingindo cerca de 20% dos pacientes. Atinge a epiderme (a camada mais superficial da pele) e é mais agressivo que o Carcinoma basocelular. Mas ainda assim tem altas taxas de cura quando diagnosticado precocemente.

O Melanoma é um tumor maligno que acomete os melanócitos (célula que produz o pigmento). É um dos cânceres de pele mais invasivos, podendo criar metástase em qualquer outro órgão do corpo, principalmente cérebro e coração, e, portanto, é de grande letalidade.

 

Cuidados

Ninguém está isento de desenvolver o câncer de pele, mas sabemos que existem alguns fatores de risco e características que podem aumentar as chances de formação desse quadro.
De longe, o excesso de exposição solar é o principal fator de risco. Pessoas que, por algum motivo, tenham sido expostos ao sol por um longo período sem a devida proteção têm chances maiores de desenvolver a doença.
Por isso, aconselho a todos que é de extrema importância o uso de protetor solar regularmente, além de bonés ou chapéus e evitar ao máximo ficar exposto entre 10h e 16h (que é quando o sol está mais forte). Para as crianças esses cuidados são ainda mais importantes.

Um outro fator de risco importante é a característica de cada pele. Podemos falar, por exemplo que este tipo de câncer é raro em pessoas negras, uma vez que estas possuem uma maior de quantidade de melanina (que nada mais é que o pigmento da pele) e que serve como um fator extra de proteção solar. Em contrapartida, pessoas albinas ou com a pele, olhos e cabelos claros têm no sol uma ameaça constante.

Aqueles que possuem muitas sardas e/ou pintas pelo corpo também devem ficar atentos: qualquer mudança no formato ou na coloração das mesmas ou até mesmo o aparecimento de novas pintas que possam ser suspeitas, devem procurar o médico para avaliação.

Por fim, caso vocês tenham algum histórico dessa doença na família, recomendo que façam um acompanhamento de perto com um especialista. Esse tipo de câncer é comum em pessoas com antecedente familiar, principalmente se combinados com outros fatores de risco.

 

Sintomas

Este câncer pode se manifestar através de lesões na pele, geralmente de coloração rósea, avermelhada ou escura. Você pode inclusive confundir a lesão com uma ferida que nunca cicatriza. Também costumam aparecer pintas com crescimento lento mas progressivo, que podem coçar, sangrar, e apresentam mudanças de cor, aspecto, tamanho e bordas assimétricas.

Pessoal, não fiquem na dúvida! Se há algo que ache suspeito, procure orientação especializada. O câncer de pele tem maior chance de cura quando descoberto precocemente.

 

 

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