Troca de Prótese de Silicone: Quando e Por Que Fazer?
Publicado em 14/06/2025 por anaborba

Primeiramente, muitas mulheres, ao decidirem pela colocação da prótese de silicone nas mamas, também se deparam com uma dúvida natural: será que um dia terei que trocá-la? Com o avanço da tecnologia e o uso de materiais de altíssima qualidade, essa troca deixou de ser uma regra para se tornar uma exceção. Ainda assim, é fundamental entender quando ela é indicada, por que ocorre e como garantir que sua experiência seja sempre segura e tranquila.
A troca de prótese é sempre necessária?
A resposta mais honesta e acolhedora é: nem sempre. Antigamente, recomendava-se uma troca a cada 10 anos. Hoje, as principais marcas de prótese de silicone nas mamas oferecem dispositivos com maior durabilidade, resistência e tecnologia que permitem que a paciente permaneça com a mesma prótese por muitos anos desde que não haja complicações ou mudanças estéticas desejadas.
Portanto, o mais importante é o acompanhamento contínuo com sua médica, que avaliará a necessidade de troca com base em exames, sintomas ou mudanças no corpo.
Principais motivos que levam à troca da prótese
1. Desejo pessoal de mudança estética
Com o tempo, muitas mulheres sentem vontade de alterar o tamanho ou o formato das mamas, seja por mudanças na rotina, na autoimagem ou após eventos como gravidez ou emagrecimento.
2. Encapsulamento (contratura capsular)
A prótese encapsulada ocorre quando o organismo forma uma cápsula de tecido ao redor da prótese, o que é natural, mas que pode se tornar mais rígida e gerar desconforto, dor ou alteração no formato da mama. Embora essa complicação seja cada vez menos comum com próteses de qualidade e técnicas modernas, ela ainda pode acontecer.
A troca de prótese é indicada nos casos em que há sintomas ou deformidades visíveis, e o procedimento tem seus desafios é seguro para restaurar o resultado estético e o conforto da paciente.
3. Ruptura da prótese
Apesar de raros, casos de ruptura podem ocorrer após traumas ou simplesmente pelo tempo de uso. Em geral, próteses modernas possuem gel coesivo, o que impede que o silicone se espalhe, mesmo em caso de fissura. Ainda assim, ao detectar uma ruptura (geralmente por ressonância magnética), indica-se a substituição da prótese.
4. Mudança na posição da prótese
Assim, com o passar dos anos, o corpo muda e com ele, a posição da prótese pode se alterar, especialmente se ela estiver por cima do músculo e houver flacidez. Isso pode resultar em assimetria, ondulações ou queda do implante, sendo necessário ajustar o posicionamento, sendo necessário realizar uma nova cirurgia para reposicionar a prótese.
Posicionamento da nova prótese: o que considerar?
Quando há necessidade de troca, é uma oportunidade de reavaliar o posicionamento:
- O silicone por baixo do músculo (técnica submuscular ou Dual Plane) é o plano ideal para diminuir o risco de nova queda e a contratura capsular. Essa técnica reduz o risco de encapsulamento e melhora a cobertura da prótese.
O mais importante é adaptar a cirurgia ao novo contexto do corpo com a mesma segurança de sempre.
A tecnologia a favor da decisão: uso do simulador 3D
Uma das ferramentas mais modernas que ajuda na escolha da nova prótese é o simulador 3D. Ele permite avaliar a anatomia de cada paciente, assim como diferentes opções de formato, volume, perfil e posicionamento.
Essa etapa facilita a tomada de decisão da paciente, alinha expectativas e reforça o compromisso com a transparência e o cuidado individualizado.
Como saber se é hora de trocar?
Alguns sinais merecem atenção:
- Dor persistente nas mamas;
- Mudança no formato com silicone;
- Aparência endurecida ou assimétrica;
- Ondulações visíveis na pele;
- Exames de imagem com alterações na estrutura da prótese.
Mas atenção: mesmo sem sintomas, o ideal é realizar acompanhamento periódico com sua cirurgiã plástica especialmente após 10 anos da primeira cirurgia. A avaliação clínica, aliada a exames de imagem, é a forma mais segura de saber se tudo está bem.
O que esperar da cirurgia de troca de prótese?
A cirurgia para troca da prótese de silicone nas mamas é desafiadora pelas diferentes alterações que foram geradas nas mamas com a primeira cirurgia. Um arsenal de técnicas e materiais modernos fazem parte desse planejamento. E as diferentes opções cirúrgicas e tamanho de implantes também devem ser avaliados.
Durante o pré-operatório, a paciente passa por nova avaliação clínica e conversa detalhada sobre seus objetivos. Também são realizados exames de imagem para garantir que a troca será feita com segurança e precisão.
Acolhimento, escuta ativa e segurança em primeiro lugar
Aqui, a paciente nunca está sozinha. A decisão de trocar a prótese é feita com base em diálogo, transparência e cuidado. Toda a jornada é acolhedora do primeiro exame à recuperação. Acreditamos que informação é poder, e que cada mulher deve se sentir confiante, segura e respeitada em cada etapa da sua transformação.
Se você tem uma prótese de silicone nas mamas e está refletindo sobre o momento certo para trocá-la, converse com uma especialista de confiança. Mais do que uma cirurgia, trata-se da sua saúde, da sua autoestima e da sua liberdade de escolha.
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