Cirurgias Seguras Salvam Vidas: cirurgia marcada não precisa ser motivo de ansiedade!

Lidar com a aproximação de uma cirurgia, seja em si mesmo ou em alguém próximo, nem sempre é algo fácil. São muitas as dúvidas e inseguranças que surgem e à medida que a data da cirurgia se aproxima, é normal que isso se intensifique.

Independentemente do grau de complexidade, cabe ao cirurgião dar ao paciente todos os detalhes, objetivos terapêuticos e possíveis riscos inerentes à intervenção cirúrgica. Essas informações visam esclarecer dúvidas e contribuir para a tomada de decisão e autorização da operação proposta.

Visando diminuir o máximo de riscos e dúvidas possíveis, foi criada a campanha mundial Cirurgias Seguras Salvam Vidas em 2008, quando a assistência cirúrgica segura foi escolhida pela Aliança Mundial para Segurança do Paciente (criada pela Organização Mundial da Saúde – OMS em 2004) como Segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente.

Como funciona a Cirurgia Segura?

A Cirurgia Segura é um tema fundamental para nortear as escolhas dos pacientes. Para isso, há etapas e protocolos que devem ser seguidos para guiar essa prática, desde alguns exames e hábitos pré-operatórios que devem ser realizados e otimizados e até alguns hábitos e comportamentos que devem ser interrompidos.

Após essa avaliação clínica, é necessário debater abertamente sobre os riscos e benefícios de cada procedimento para aquele paciente. Antes de uma cirurgia, é necessário uma investigação médica completa, que inclua testes e diagnósticos. Essa investigação inclui:

● Histórico médico completo, doenças, cirurgias anteriores e se houve presença ou não de alguma complicação;
● Existência de algum tipo de alergia e tipo de reação às anestesias anteriores;
● Medicações de uso regular, vitaminas, suplementos de ervas, álcool, tabagismo e outras drogas;
● Anticoncepcionais orais.

Algumas recomendações cirúrgicas são bastante importantes, tais como parar de fumar e suspender medicações que podem aumentar o risco de sangramento. No dia da cirurgia, não se pode ingerir alimentos, bebidas ou quaisquer líquidos.

Chegou a hora da cirurgia. E agora?

É imprescindível que a cirurgia seja realizada em uma unidade hospitalar que respeite o acordo mundial de cirurgia segura propostos pela OMS. São protocolos que visam reduzir o risco de infecção, sangramento e outras complicações.

A anestesia gera bastante dúvida e angústia. Por isso, é importante que o médico seja transparente, preste esclarecimentos e tire dúvidas. Isso é fundamental para garantir tranquilidade e segurança para o paciente.

Independente do tipo de anestesia, o que deve se levar em consideração é que o hospital deve estar bem aparelhado, disponibilizando de medicação de qualidade e toda monitorização necessária, para permitir que o ato anestésico seja seguro e confortável para o paciente. Assim, a escolha será baseada na história da paciente e no tipo e tempo de cirurgia.

Vale lembrar que, durante o período operatório, várias medidas preventivas devem ser tomadas, como: uso de meias elásticas e compressor pneumático para prevenção de trombose e uso de manta térmica para prevenção daquela famosa e temida tremedeira no pós-operatório.

Por falar em pós-operatório, o seguimento das orientações é fundamental para o sucesso da sua cirurgia. O médico responsável deve te orientar com o máximo de detalhes possível, especialmente porque a maior parte da recuperação se dá em casa. Em alguns casos, o médico pode prescrever uma dieta específica, mas existem cuidados gerais que auxiliam em diversos casos. Manter-se hidratado, ingerir alimentos leves, de fácil digestão e em pequenas porções são boas dicas.

O mais importante, sem dúvidas, é o repouso. Depois de uma cirurgia, ele é recomendado para evitar desconfortos físicos em decorrência dos pontos e da cicatrização da região operada. O médico é quem irá indicar o tempo de descanso de acordo com o procedimento de cada paciente.

Por mais que um procedimento cirúrgico gere ansiedade e dúvidas, os riscos podem ser mitigados escolhendo uma clínica segura, que tenha a equipe adequada e que siga os padrões exigidos pela OMS.

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